O que previram:
As empresas que protegessem os dados dos clientes iriam ganhar mais dinheiro que as que invadissem a sua privacidade. Respeitando a privacidade dos clientes as empresas receberiam efeitos de colaboração e relacionamento. Os clientes procurariam empresas fiáveis para confiar os seus dados pessoais.
O que não previram:
Os Americanos da classe média não valorizassem a protecção da sua privacidade ao contrário das elites, da imprensa e dos Europeus. Outro factor que há 10 anos não conseguiram medir é tendo em conta que o consumir privilegia a sua segurança, em que medida estará disposto a abrir mão da sua privacidade. Também não previram, que na maioria das empresas, a questão da privacidade dos seus clientes poderá ser uma questão de estratégia de forma a cumprirem a regulamentação.
Os próximos 10 anos: o frágil activo confiança
No futuro, as regulamentações governamentais irão ser mais rígidas, o que fará com que as empresas apresentem as suas politicas de privacidade de uma forma clara e objectiva. A privacidade irá obedecer a padrões rigorosos em que os clientes irão controlar a comunicação e a troca de informação. Os desvios destes padrões irão resultar em perda de clientes e danos na reputação. No entanto esta mudança de comportamento por parte das Empresas e dos próprios clientes, servirá para criar valor entre ambas as partes e aumentar a confiança.
Carla Silveira e Flávia Palma